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Mostrando postagens de outubro, 2012

Esse cara sou eu

O cara que pensa em você toda a hora Que conta os segundos se você demora Que está todo o tempo querendo te ver Porque já não sabe ficar sem você E no meio da noite te chama Pra dizer que te ama Esse cara sou eu O cara que pega você pelo braço Esbarra em quem for que interrompa seus passos Que está do seu lado pro que der e vier O herói esperado por toda mulher Por você ele encara o perigo Seu melhor amigo Esse cara sou eu O cara que ama você do seu jeito Que depois do amor você se deita em seu peito Te acaricia os cabelos, te fala de amor Te fala outras coisas, te causa calor De manhã você acorda feliz Num sorriso que diz Que esse cara sou eu Esse cara sou eu Eu sou o cara certo pra você Que te faz feliz e que te adora Que enxuga seu pranto quando você chora Esse cara sou eu Esse cara sou eu O cara que sempre te espera sorrindo Que abre a porta do carro quando você vem vindo Te beija na boca, te abraça feliz Apaixonado te olha e te diz Que sentiu sua falta e reclama Ele te ama Esse ca

Perto dos olhos, Longe do coração

Por que que toda vez que eu falo com você Você parece que não quer prestar nem atenção Por que vocêmeu bem não aprendeu ainda ver Que em meus olhos tem amor e muita emoção Muita emoção Então eu choro, esta solidão Você perto dos meus olhos E tão longe do meu coração Eu hei de conseguir o seu amor Por toda a vida só que o caminho eu não sei minha querida Eu tenho que finguir que é amizade para te ver Emboras às vezes sinta que você vai perceber Você vai perceber Então eu choro, esta solidão Você perto dos meus olhos E tão longe do meu coração Eu hei de conseguir o seu amor Por toda a vida só que o caminho eu não sei minha querida Eu tenho que finguir que é amizade para te ver Emboras às vezes sinta que você vai perceber Você vai perceber Marcos Roberto Seja um dos nossos colaboradores; faça parte da equipe do site A visão da época, enviando notícias da sua Rua, Escola, Bairro, comunidade para o endereço eletrônico:  aldo.carvalho22@yahoo.com Leia A visão da época: http://carval

Perfídia

Amei  Como ninguém te amou, querida  De ti o menor gesto adorei  Esquecido da própria vida  Perfidia,  Mandaste em troca e eu não esqueci  Das rosas, das orquídeas, das violetas  Que eu dava a ti  Esquecida no ambiente luxuoso  Em que sempre vivias  Tu deixastes que murchasse minhas flores  Meu buquê de fantasias  E agora,  que adoras a quem te magoa  Perdoa pelo bem que eu te quis  Perdoa e serás feliz. Seja um dos nossos colaboradores; faça parte da equipe do site A visão da época, enviando notícias da sua Rua, Escola, Bairro, comunidade para o endereço eletrônico:  aldo.carvalho22@yahoo.com Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Sua Estupidez

Meu bem Meu bem Você tem que acreditar em mim Ninguém pode destruir assim Um grande amor Näo dê ouvidos à maldade alheia E creia Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo Meu bem Meu bem Use a inteligência uma vez só Quantos idiotas vivem só Sem ter amor E você vai ficar também sozinha E eu sei porque Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo Quantas vezes eu tentei falar Que no mundo não há mais lugar Prá quem toma decisões na vida sem pensar Conte ao menos até três Se precisar conte outra vez Mas pense outra vez Meu bem Meu bem Meu bem Eu te amo Meu bem Meu bem Sua incompreensão já é demais Nunca vi alguém tão incapaz De compreender Que o meu amor é bem maior que tudo Que existe Mas sua estupidez não lhe deixa ver Que eu te amo Roberto Carlos Seja um dos nossos colaboradores; faça parte da equipe do site A visão da época, enviando notícias da sua Rua, Escola, Bairro, comunidade para o endereço eletrônico:  aldo.carvalho22@yahoo.com Leia A visão da época:

Devaneos

Bem que podias vir adormecer na rede ouvindo o sabiá que canta na mangueira, e tantos bem-te-vis que ciscam pela beira e vem no pote meu matar a sua sede. Na rede adormecer sentindo o doce cheiro das flores a se abrir, soltando o seu perfume, enquanto lá no céu a lua vem, relume, e o vento a farfalhar nas folhas do coqueiro. Bem que podias, sim, amanhecer no rancho no qual sozinha estou a te esperar querido, ouvindo, do regato, o seu doce queixume. Sem ti eu sofro só, qual passarinho implume sem ninho, sem lugar, sentindo-se perdido diante da extensão do céu escuro e ancho. Edir Pina de barros Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Altamisa

Silêncio! Escuta a brisa que murmura, e sobre as folhas rola e se desliza, a balançar as flores d’altamisa, tão perfumadas, prenhes de candura. Tu podes escutar a doce brisa? Ouvir a sua voz na noite escura? Nas flores d’altamisa ela perdura e faz juras d’amor, à sua guisa! E com seu jeito firme, mas galante, do modo que s’espera d’um amante, nos braços d’altamisa caí, s’enlaça. Ao alisar-lhe com seu jeito arfante, nela roçando quando lento passa, quanta mesura! Quanto garbo e graça! Edir Pina de Barros Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Porto Solidão

Se um veleiro Repousasse Na palma da minha mão Sopraria com sentimento E deixaria seguir sempre Rumo ao meu coração... Meu coração A calma de um mar Que guarda tamanhos segredos Diversos naufragados E sem tempo... Rimas, de ventos e velas Vida que vem e que vai A solidão que fica e entra Me arremessando Contra o cais... Se um veleiro Repousasse Na palma da minha mão Sopraria com sentimento E deixaria seguir sempre Rumo ao meu coração... Meu coração A calma de um mar Que guarda tamanhos segredos Diversos naufragados E sem tempo... Rimas, de ventos e velas Vida que vem e que vai A solidão que fica e entra Me arremessando Contra o cais... A solidão que fica e entra Me arremessando Contra o cais... Jessé Seja um dos nossos colaboradores; faça parte da equipe do site A visão da época, enviando notícias da sua Rua, Escola, Bairro, comunidade para o endereço eletrônico:  aldo.carvalho22@yahoo.com Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Planeta Água

Água que nasce na fonte Serena do mundo E que abre um Profundo grotão Água que faz inocente Riacho e deságua Na corrente do ribeirão... Águas escuras dos rios Que levam A fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias E matam a sede da população... Águas que caem das pedras No véu das cascatas Ronco de trovão E depois dormem tranqüilas No leito dos lagos No leito dos lagos... Água dos igarapés Onde Iara, a mãe d'água É misteriosa canção Água que o sol evapora Pro céu vai embora Virar nuvens de algodão... Gotas de água da chuva Alegre arco-íris Sobre a plantação Gotas de água da chuva Tão tristes, são lágrimas Na inundação... Águas que movem moinhos São as mesmas águas Que encharcam o chão E sempre voltam humildes Pro fundo da terra Pro fundo da terra... Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água... Água que nasce na fonte Serena do mundo E que abre um Profundo grotão Água que faz inocente Riacho e deságua Na corrente do ribeirão... Águas

Chuvas de Verão

Veio feito nuvem numa ventania Cheia de paixão tarde de verão chovia Entrou pelos meus olhos sutil e tão fugaz Fera fugitiva numa tentativa de paz Relaxou meus nervos sentimento alado Senti minar na pele transpirar de leve pecado Revirei teus poros relâmpago e viril Rajada de vento em beijos turbulentos seduziu Navegar teus sonhos regar teu sentimento Orvalho de amor flor de pensamento Nuvem passageira inverno de paixão Amor de primavera em chuvas de verão Relaxou meus nervos sentimento alado... Navegar teus sonhos regar teu sentimento Orvalho de amor flor de pensamento Nuvem passageira inverno de paixão Amor de primavera em chuvas de verão Navegar teus sonhos regar teu sentimento Orvalho de amor flor de pensamento Nuvem passageira inverno de paixão José Augusto Leia A visão da  época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Álibi

havia mais que um desejo a força do beijo por mais que vadia não sacia mais meus olhos lacrimejam seu corpo exposto à mentira do calor da ira do afã de um desejo que não contraíra no amor, a tortura está por um triz mas a gente atura e até se mostra feliz quando se tem o álibi de ter nascido ávido e convivido inválido mesmo sem ter havido Maria Bethânia Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Amanheci Sozinho

Amanheci sozinho , na cama um vazio Meu coração que se foi sem dizer se voltava depois Sofrimento eu não vou agüentar Se a mulher que nasci para viver não me quer mais... Sempre depois das brigas nós nos amamos muito Dia e noite a sós o universo era pouco pra nós O que aconteceu pra você partir assim... Se te fiz algo errado perdão volta pra mim Essa paixão é meu mundo Um sentimento profundo Sonho acordado um segundo que você vai ligar O telefone que toca, eu digo alô sem resposta Mais não desliga escuta o que eu vou te falar Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir Ter você é meu desejo de viver, Sou menino e teu amor é que me faz crescer E me entrego corpo e alma pra você... Sempre depois das brigas nós nos amamos muito... Essa paixão é meu mundo Um sentimento profundo Sonho acordado um segundo que você vai ligar O telefone que toca, eu digo alô sem resposta Mais não desliga escuta o que eu vou te falar Roupa Nova Leia a visão da época: http://carvalhoaldo.

Quase Fui Lhe Procurar

Eu pensei em lhe falar  quase fui lhe procurar Mas evitei e aqui fiquei  sofrendo tanto a esperar Que um dia você por fim Talvez voltasse pra mim Mas me enganei e então eu vi  O longo tempo que perdi E agora eu não sei mais porquê Não consigo lhe esquecer Eu quero lhe pedir para deixar Pelos menos lhe encontrar Pra dizer que errei mas se você me aceitar Vou prometer recomeçar um grande amor Que por tão pouco acabou Roberto Carlos Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Menino do Rio

Menino do Rio Calor que provoca arrepio Dragão tatuado no braço Calção corpo aberto no espaço Coração, de eterno flerte Adoro ver-te... Menino vadio Tensão flutuante do Rio Eu canto prá Deus Proteger-te... O Hawaí, seja aqui Tudo o que sonhares Todos os lugares As ondas dos mares Pois quando eu te vejo Eu desejo o teu desejo... Menino do Rio Calor que provoca arrepio Toma esta canção Como um beijo... Menino do Rio Calor que provoca arrepio Dragão tatuado no braço Calção corpo aberto no espaço Coração, de eterno flerte Adoro ver-te... Menino vadio Tensão flutuante do Rio Eu canto prá Deus Proteger-te... O Hawaí, seja aqui Tudo o que sonhares Todos os lugares As ondas dos mares Pois quando eu te vejo Eu desejo o teu desejo... Caetano Veloso Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Sentido

Ele, de gravata busca o lucro extra,  para viajem ao velejo.  Ela, de regata nem ao ‘L’ de lucro chega,  o que lhe faz sentir desejo.  Ele, não se preocupa, com o que vê,  vida de desdém.   Ela, só se o cupa, sem tempo para alguém . Ele tem quem quer, mas paga para alguém o querer  Ela tem a fé, que não falha no proceder.  Ele pode voar, mas no assento,  sem sentir o vento.  Ela não voa no ar, mas flutua Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

A árvore da serra

- As árvores, meu filho, não têm alma! E esta árvore me serve de empecilho... É preciso cortá-la, pois, meu filho, Para que eu tenha uma velhice calma! - Meu pai, por que sua ira não se acalma?! Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?! Deus pôs almas nos cedros... no junquilho... Esta árvore, meu pai, possui minh´alma!... - Disse – e ajoelhou-se, numa rogativa: “Não mata a árvore, pai, para que eu viva!” E quando a árvore, olhando a pátaria serra, Caiu aos golpes do machado bronco, O moço triste se abraçou com o tronco E nunca mais se levantou da terra!   Pau d´Arco, 1905 Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Eterna mágoa

O homem por sobre quem caiu a praga Da tristeza do Mundo, o homem que é triste Para todos os séculos existe E nunca mais o seu pesar se apaga! Não crê em nada, pois nada há que traga Consolo à Mágoa, a que só ele assiste. Quer resistir, e quanto mais resiste Mais se lhe aumenta e se lhe afunda a chaga. Sabe que sofre, mas o que não sabe É que essa mágoa infinda assim,não cabe Na sua vida, é que essa mágoa infinda Transpõe a vida de seu corpo inerme; E quando esse homem se transforma em verme É essa mágoa que o acompanha ainda!                         Pau d´Arco, 1904 Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Inverno

Outrora, quanta vida e amor nestas formosas ribas! Quão verde e fresca esta planície, quando, debatendo-se no ar, os pássaros, em bando, o ar enchiam de sons e queixas misteriosas! Tudo era vida e amor. As árvores copiosas mexiam-se, de manso, ao resfolego brando da brisa que passava em tudo derramando o perfume sutil dos cravos e das rosas... Mas veio o inverno; a vida e amor foram-se em breve... o ar se encheu de rumor e de uivos desolados... as árvores do campo, enroupadas de neve, sob o látego atroz da invernia que corta, são esqueletos que, de braços levantados, vão pedindo socorro à primavera morta. Francisca Julia Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Noturno

Pesa o silêncio sobre a terra. Por extenso caminho, passo a passo, o cortejo funéreo se arrasta em direção ao negro cemitério... à frente, um vulto agita a caçoula do incenso. E o cortejo caminha. Os cantos do saltério ouvem-se. O morto vai numa rede suspenso; uma mulher enxuga as lágrimas ao lenço; chora no ar o rumor de um misticismo aéreo. Uma ave canta; o vento acorda. A ampla mortalha da noite se ilumina ao resplendor da lua... uma estrige soluça; a folhagem farfalha. E enquanto paira no ar esse rumor das calmas noites, acima dele, em silêncio, flutua o lausperene mudo e súplice das almas. Francisca Julia Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Paisagem

Eis aqui um cão e defronte um homem: ambos o pão da fome comem. Olha o cão a vida triste das pedras (coitado do cão que não pasta ervas) e por fim já morde o osso das trevas. Olha a vida o homem com saudade amarga. Os olhos do homem já não olham nada. Só, em seus ouvidos de carne fanada, teimam os latidos da morte e do nada. Bandeira Tribuzi Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/

Reverência ao destino

  Falar é completamente fácil,  quando   se tem palavras em mente que expressem sua opinião.  Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.  Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.  Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros,  ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.  Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.  Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.  E com confiança no que diz.  Fácil é analisar a situação alheia  e poder aconselhar sobre esta situação.  Difícil é vivenciar esta situação  e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.  Fácil é demonstrar raiva e impaciência  quando algo o deixa irritado.  Difícil é expressar o seu amor  a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.  E é assim que perdemos pessoas especiais.  Fácil é mentir aos qu

A natureza em mim

Abro os olhos, não vi nada Fecho os olhos, já vi tudo. O meu mundo é muito grande E tudo que penso acontece. Aquela nuvem lá em cima? Eu estou lá, Ela sou eu. Ontem com aquele calor Eu subi, me condensei E, se o calor aumentar, choverá e cairei. Abro os olhos, vejo um mar, Fecho os olhos e já sei. Aquela alga boiando, à procura de uma pedra? Eu estou lá, Ela sou eu. Cansei do fundo do mar, subi, me desamparei. Quando a maré baixar, na areia secarei, Mais tarde em pó tomarei. Abro os olhos novamente E vejo a grande montanha, Fecho os olhos e comento: Aquela pedra dormindo, parada dentro do tempo, Recebendo sol e chuva, desmanchando-se ao vento? Eu estou lá, Ela sou eu. Adalgisa Nery Leia A visão da época: http://carvalhoaldo.blogspot.com.br/