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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Acalanto

Acalanto Sempre que me encontro triste Com um gesto fatigante  Mãe Eugênia vem me dizendo Palavras alucinantes Quando me ligo numa música Que me foge a alegria Ela sente o que eu sinto E sussurra com sabedoria Calma meu menino nunca hora de arrefecer Sei que em certos momentos parece-nos morrer Mas que em outras ocasiões Jogamos as mãos para o céu Em gritos risos e cenas Viver até esse momento Bem que valeu a pena E continua no seu encanto Como um hino que se inicia No seu mistério, imerge o tédio Como a noite rompe o dia Wit Ness Carvalho