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Mostrando postagens de junho, 2013

Mar e Amor

Amor Amor Quando o mar Quando o mar tem mais segredo Não é quando ele se agita Não é quando é tempestade Nem é quando é ventania Quando o amor tem mais segredo É quando é calmaria Quando o amor Quando o amor tem mais perigo Não é quando ele se arrisca Não é quando ele se ausenta Nem quando eu me desespero Quando o amor tem mais perigo É quando ele é mais sincero.  (Cacáso - Antônio Carlos de Brito)

Sonhos

PERGUNTA AO MEU OLHAR

Olhe em meus olhos se você sabe o que eu sinto, porque para eles parece Eu senti sentimentos. Eu tenho olhos claros, Meus pensamentos são claros. Eu não sou má pessoa determinada, apenas uma alma em vôo. Eu gosto de viver a vida, beber sem ter sede. Eu gosto de assistir o amanhecer enquanto que abençoe meu corpo. Delicie-se com o seu aroma, ser feliz com o que tenho. Cerque-me com quem eu quero eo amor que eu tenho. A simplicidade de coisas Chamo a minha comida, enche-me saber a mordida de uma fome. Eu gosto de olhar feliz a beleza que está dentro. Não estou convencido pelo brilho do submundo. Se você quiser saber como eu sou venha me ver novamente. Meus olhos não têm de cobrir não esconder o que eu sinto. Você tem que achar nada de estranho, apenas alguém sincero, que morre por sua verdade e meu reflexo em seus olhos. Peço aos meus olhos não cortar, eu imploro e sua resposta você vai saber ... Tão claro como a água ... Tão forte quanto o vento.

Nada

Nada supera a razão Nem a alma, nem o coração. Nada supera um sentimento nem o que vejo, nem o que invento. Nada supera a alegria nem a flor, nem a poesia. Nada supera a dor nem o riso, nem o amor. Nada supera a saudade nem o fogo, nem a tempestade. Nada iguala um amigo nem o que penso, nem o que digo.  (TKM - Fogovivo)

Amizade

A amizade é o mais belo afluente do amor, ela ajuda a resolver, com paciência, as complicadas equações da convivência humana. A amizade é tão forte quanto o amor, ela educa o amor, sinalizando o caminho da coerência, apontando as veredas da justiça, controlando os excessos da paixão. A amizade é um forte elo que une pessoas na corrente do querer. Amizade é cola divina, cola demais, pode doer. A amizade tem muito mais juízo que o amor, quando ele se esgota e cisma de ir embora, ela se propõe a ficar, vigiando o sentimento que sobrou. (Ivone Boechat)

Amanhecer

Levanta a cortina dos teus olhos Contempla a maravilha do amanhecer A vida é uma criança, esperta, bonita, inteligente Passa correndo, é preciso ver Acredita, enquanto há tempo: não existe dor sem alento nem tristeza tão longe da alegria quando a luz de cada dia, acende a vida, iluminando o amanhecer Não vacila, toma posse da imensa alegria de viver.  (Ivone Boechat)

Prece ao Mar

Se tu pudesses, mar, se tu pudesses Levar-me contigo para onde vais, Sem em tuas ondas me quisesses, Eu iria pra não voltar jamais! Penso que além de ti, na solidão, Haverá refrigério para a alma, E este meu triste e pobre coração Terá um pouco de alegria e calma. Porque talvez, além de ti, ó mar, Não exista ninguém aqui da terra Nem possibilidade de amar. Leva-me, é o que te peço em minhas preces Pois uma triste história a minha vida encerra. Levar-me, ó mar amigo, se pudesses!  (Else Sant’Anna Brum)

Recordações

Oh! se te amei! Toda a manhã da vida Gastei-a em sonhos que de ti falavam! Nas estrelas do céu via teu rosto, Ouvia-te nas brisas que passavam: Oh! se te amei! Do fundo de minh’alma Imenso, eterno amor te consagrei... Era um viver em cisma de futuro! Mulher! oh! se te amei! Quando um sorriso os lábios te roçava, Meu Deus! que entusiasmo que sentia! Láurea coroa de virente rama Inglório bardo, a fronte me cingia; À estrela alva, às nuvens do Ocidente, Em meiga voz teu nome confiei. Estrela e nuvens bem no seio o guardam; Mulher! oh! se te amei! Oh! se te amei! As lágrimas vertidas, Alta noite por ti; atroz tortura Do desespero d’alma, e além, no tempo, Uma vida sumir-se na loucura ... Nem aragem, nem sol, nem céu, nem flores, Nem a sombra das glórias que sonhei... Tudo desfez-se em sonhos e quimeras... Mulher! oh! se te amei! (Francisco Otaviano)

Meu desejo

                       Não quero o brilho, as sedas, a harmonia Da sociedade, dos salões pomposos, Nem a falaz ventura fugidia Desses festins do mundo, tão ruidoso! Prefiro a calma solidão sombria, Em que passo meus dias nebulosos; Sinto-me bem, aqui, à sombra fria Da saudade de tempos mais ditosos. Eu quero mesmo, assim, viver de lado, Das multidões passar desconhecida, Me alimentando de algum sonho amado. Nada mais quero, e nada mais aspiro: Teu casto afeto que me doira a vida, Meus livros, minha mãe e meu retiro.