Oh! porque abateu-se a minh'alma
E de tanta tristeza sangra?
Cingiu-se toda a alegria
Calou-me somente num dia?
Não, há ainda a esperança
No renovo de outra aurora
Dos dias felizes vividos
E como cortinas de fumaça
Serão por entre os meus dedos esvaídos
Eis que já cai a noite fria
Num silêncio cândido e profundo
Lá fora ouço alguns zumbidos
De insetos que finalmente rompem
A solidão do meu eu tão sofrido
(carvalho, aldo)
Comentários
Postar um comentário